terça-feira, 24 de maio de 2011

Batalha de Tuiuti - Conflitos da América Latina - 24-05-1866

Batalha de Tuiuti
Conflitos da América Latina
24-05-1866
Este acontecimento teve inicio em: 24-05-1866 e terminou em 24-05-1866
Vencedor: Brasil
Forças em presença:

Paraguai

Brasil

Argentina

Uruguai

24 Maio 1866

Batalha de Tuiuti

Desde que o Paraguai tinha perdido a iniciativa, no inicio de 1865, que as forças aliadas, Brasil Argentina e Uruguai tinham aumentado a pressão sobre o Paraguai, tomando posições, se bem que lentamente em território do país. Além de tomar posições dentro do Paraguai, as forças aliadas, tinham vindo a aumentar muito o numero de efectivos.

O ditador Paraguaio Solano Lopez, pretendia com um forte golpe, destruir as forças aliadas e empurra-las para a outra margem do rio Paraná, para território brasileiro.

As tropas aliadas, encontravam-se próximo às margens do rio Paraná (do lado paraguaio) e preparavam-se para avançar sobre território paraguaio.
Solano Lopez tenta juntar um exército tão numeroso quanto possível para forçar a retirada das forças aliadas para a outra margem do rio Paraná.

O ataque é efectuado ao fim da manhã de forma algo desorganizada com um avanço directo sobre o sector central ocupado por forças uruguaias e brasileiras.

Ao mesmo tempo que tentam forçar a vanguarda aliada, os paraguaios tentam envolver os flancos ocupados por tropas brasileiras de um lado e argentinas do outro.

Durante a tarde, as forças paraguaias atacam incessantemente à custa de grandes perdas, sem que os seus ataques tenham conseguido desarticular as defesas aliadas. A sua relativa inferioridade numérica e o facto de terem atacado demasiado tarde no dia, contribuiu para que os ataques paraguaios não funcionassem como sería de esperar.

Ao fim da tarde, as várias tentativas paraguaias tinham fracassado, e as suas forças obrigadas a retirar com enormes baixas.

A batalha de Tuiuti, a maior batalha campal na América Latina, que envolveu mais de 50.000 homens, foi um desaire tremendo para os paraguaios, tendo segundo algumas fontes sofrido 12.000 baixas sendo metade relativas a mortos e os restantes a feridos ou prisioneiros. As forças aliadas, em posições defensivas e contando desde o inicio com superioridade numérica sofreram muito menos baixas.

O Paraguai falhou assim na sua tentativa de levar a guerra para território inimigo, e na tentativa falhada, perdeu uma parte muito considerável do seu exército, o que incluía as suas tropas mais válidas.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Forças Armadas iniciam operação conjunta na Amazônia

19/5/2011 8:30,  Por Redação, com agências de notícias - de Manaus
Amazônia
Navios da Marinha integram o conjunto das forças na Operação Amazônia
Uma operação conjunta entre a Marinha, o Exército e a Força Aérea vai mobilizar, a partir da próxima segunda-feira, aproximadamente 4,5 mil militares num importante exercício de simulação de guerra na Amazônia. Neste ano, as atividades da Operação Amazônia poderão ser acompanhadas pela internet. No site Amazônia, o internauta obtém detalhes da manobra, batizada de Operação Conjunta Amazônia 2011. Os exercícios terminam no dia 3 de junho, e a iniciativa visa a manter a capacidade operativa das tropas na região, além de prestar apoio às comunidades ribeirinhas, por meio de ações cívico-sociais.
É o nono exercício desse porte realizado na Região Amazônica desde 2002. Um dos objetivos é aprimorar o adestramento das três Forças para atuar, de forma coordenada e eficaz, em conflitos convencionais no ambiente de selva.
Segundo o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general de Exército José Carlos De Nardi, manobras dessa natureza ajudam os militares a desenvolver novos métodos na área de logística e comunicações, bem como sedimentar doutrinas operacionais vitais para o emprego das Forças Armadas.
Neste ano, a operação será desenvolvida em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. Estima-se que pelo menos 2 mil pessoas serão atendidas nas ações cívico-sociais promovidas, que servirão para fortalecer a presença do Estado e das Forças Armadas na região.
Essas ações levarão atendimento médico e odontológico à população de localidades isoladas como Fonte Boa, Japurá e Yauaretê. Serão empregados navios hospitais da Marinha, além de militares dos corpos de saúde do Exército e da FAB, que atuarão utilizando a estrutura de saúde dos municípios envolvidos.
De acordo com o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, órgão encarregado de planejar o emprego conjunto das Forças, as atividades relacionadas à Operação Amazônia começaram oito meses antes do início do deslocamento das tropas. Esse planejamento envolve o desenho de cenários de guerra e conflitos na Região Amazônica, bem como o emprego eficaz das Forças em forma integrada com outros órgãos federais e estaduais que atuam na região.
Além da operação na Amazônia, o Estado-Maior Conjunto planeja exercícios em outras regiões do país. Estão programadas para acontecer, até dezembro de 2011, operações conjuntas de intensificação da área de fronteira nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste. A Operação Amazônia é a primeira desta série.

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Todos os corpos do voo 447 achados serão retirados, diz Ministro da Defesa (Postado por Erick Oliveira)

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou, nesta sexta-feira (6), que todos os corpos que forem encontrados nesta nova fase de resgate às vítimas do acidente do voo 447 da Air France serão retirados do oceano.
Na quinta-feira (5), equipes de resgate conseguiram içar, do fundo do mar, o corpo de um dos ocupantes do avião que caiu no Oceano Atlântico, há quase dois anos, quando fazia a rota Rio-Paris. “Os corpos que foram encontrados serão retirados, evidentemente. Depois tem que saber quem são, fazer exame de DNA, etc. As coisas vão acontecer com normalidade”, disse ele, durante visita ao Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio.
Ministro Jobim reafirma que Exército só sai do Alemão após UPP
Nelson Jobim sobrevoou o Alemão nesta manhã e reafirmou que a Força de Pacificação só desocupará o local depois que forem instaladas as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) na região.
“As Forças Armadas só sairão daqui no momento em que for possível sair. Ou seja, no momento em que as UPPs tiverem todas elas instaladas”, afirmou. À tarde, o ministro fará uma visita terrestre ao conjunto de favelas.
Esta foi a segunda vez que o ministro esteve na região desde a ocupação, em novembro de 2010. Segundo Jobim, a previsão inicial feita juntamente com o governo do estado era de que a Força de Pacificação ficasse até outubro. “Fiz um sobrevoo para olhar toda a operação, estamos atualmente com 1.700 homens na região, incluindo Alemão e Penha”, explicou.
Casamento gay no Exército
Durante a visita, o ministro comentou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que, na quinta-feira, reconheceu a união estável entre casais gays.
“A decisão do Supremo é soberana. As Forças Armadas cumprirão as decisões na forma como têm que ser cumpridas”, disse Jobim.