sábado, 8 de novembro de 2008

Ministro Nelson Jobim prega a Organização Sistêmica dos Setores de Defesa do País




Nelson Jobim quer ESG em Brasília

Ministro justifica a necessidade de integração de setores do governo federal com "matéria de Defesa"

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou ontem a intenção de transferir a Escola Superior de Guerra (ESG) do Rio para Brasília, em palestra de encerramento do 8º Encontro Nacional de Estudos Estratégicos, na Universidade da Força Aérea, em base militar na Zona Oeste do Rio. Ele apresentou como justificativa para a transferência a necessidade de integração de setores do governo federal com "matéria de Defesa".

A ESG fica no interior da Fortaleza de São João, no Bairro da Urca, na Zona Sul, junto ao Centro de Capacitação Física e à Escola de Educação Física do Exército. Foi criada em 20 de agosto de 1949, por meio da Lei nº 785, após estudos realizados por um grupo de militares preocupados com as conseqüências da recém-terminada 2ª Guerra Mundial.

Jobim também afirmou aos militares que o País "não vai comprar caças de quinta geração se não houver um acordo firmado de transferência de tecnologia definitiva". Ele disse que o plano estratégico de Defesa deverá ser apresentado em dezembro ao Conselho de Defesa Nacional.

E anunciou que pretende assinar no fim do ano, quando o presidente francês, Nicolas Sarkozy, deverá fazer viagem oficial ao Brasil, um acordo de cooperação para o desenvolvimento de um submarino de propulsão nuclear. "Será uma parceria estratégica que envolverá a Defesa e outros setores, como Educação", disse ele depois, em entrevista.

"No setor da Defesa, envolverá a transferência de tecnologia." Sobre o plano estratégico, disse que um dos pontos prevê a desconcentração do parque tecnológico de Defesa, concentrado em São José dos Campos.
Satiagraha

Jobim evitou comentários sobre os desdobramentos da Operação Satiagraha. "É uma questão a ser examinada pelo ministro da Justiça, isso está no âmbito do Ministério da Justiça, e não na Defesa", disse. "É uma questão judicial basicamente, que poderá ter conseqüências, mas é questão judicial, e a análise interna é de competência do Ministério da Justiça."

Indagado se foi consultado sobre a renovação do afastamento de Paulo Lacerda da direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ele declarou: "Não tenho envolvimento nesse assunto".

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